O TCC é sem dúvida o principal trabalho de um curso de faculdade. Todos os anos milhares de pessoas ficam desesperadas quando chega a hora de começar a monografia. E pior, quem não se planeja chega nas vésperas com mais pressão ainda, e ficam noites sem dormir para entregar o trabalho, tomam uma grande “bronca” dos professores e acabam por refazer o trabalho uma ou mais vezes.
O problema é que o modelo de ensino brasileiro é, em muitas ocasiões, feito de modo que o aluno absorva o conteúdo passivamente. Daí chegam no final do curso e nos obrigam a escrever um trabalho científico para quem, muitas vezes, nunca escreveu um artigo com mais de 30 páginas. E começamos com essa carga nas costas, sem saber qual tema escolher, como fazer a justificativa, os objetivos, formular o problema, etc.
Mas eu entendo que a culpa não é das pessoas. Olha só, as faculdades nos impõem a entrega do TCC na data estipulada, mas não se preocupam em nos explicar qual a estrutura da monografia, os capítulos obrigatórios, resultados esperados, formatação (que deve seguir as temidas regras da ABNT), NADA!
Os orientadores, que deveriam nos orientar de fato, parece que só pioram a situação. Alguns fingem que está tudo bem o ano inteiro e no final dão uma dura que está tudo errado com o seu TCC. Outros mandam a gente reescrever cada parágrafo 20 vezes.
E além de tudo, não temos só o TCC para nos preocupar: devemos estudar para as provas, trabalhar, passar tempo com a família e amigos, e se sobrar um tempinho cuidar do nosso corpo.
Agora pense comigo… O TCC é um trabalho científico, que deve seguir normas técnicas (ABNT), com regras e estruturas bem definidas. Desta forma, sobra pouco espaço para o autor (você) inovar em algum sentido na estrutura. Então, quero ressaltar que todos os Trabalhos de Conclusão de Curso têm um formato muito semelhante. As Normas e a escrita científica, por um lado engessam a originalidade do autor, mas por outro, forçam um modelo de TCC comum a todos.
Estrutura Definida
Os capítulos são definidos, os parágrafos dentro dos capítulos também seguem uma lógica comum, as frases dentro dos parágrafos também não fogem as regras. E isso funciona para todas as áreas: humanas, exatas e biológicas. Um exemplo de parágrafo da escrita científica:
definição do tópico frasal (sua ideia) + argumentos (dados) + sustentação (fonte) + fechamento (conclusão)
Pior que quando eu precisei dessa informação, eu não tive.
Minha História…
A minha história com o TCC aconteceu da seguinte maneira: Na minha faculdade havia 1 ano para fazer o TCC, que era dividido em TCC 1 no primeiro semestre e TCC 2 no segundo semestre. Então no final do penúltimo ano da faculdade, combinei com o professor Cássio que iria fazer o TCC com ele. O ano novo chegou, assim como os meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho, e eu ainda não tinha conseguido fazer praticamente nada.
Então veio aquela bronca. Ele quase me reprovou no TCC 1 e ele me deu um ultimato de 1 mês para fazer pelo menos o capítulo de revisão bibliográfica. Se fizesse ficaria com a nota mínima 5, senão seria reprovado, ficando por mais um ano na faculdade. Foram várias noites sem dormir escrevendo o capítulo para não ser reprovado.
E no segundo semestre, com o TCC 2, não aprendi a lição. Fui fazendo pouca coisa durante 5 meses e tive que dar aquele gás no último mês, ficando sob pressão, estressado e perdendo noites de sono. E o resultado do trabalho ficou aquém do esperado.
Vida nova: Seguindo um Método
Depois de formado, ingressei em um curso de especialização, que também requer o TCC no final. Quando veio o momento de começá-lo, bateu as lembranças perturbadoras do passado e fiquei com medo. Não queria passar por tudo isso de novo. Foi então que pesquisando na internet, descobri os pontos que falei acima, que todos os trabalhos científicos têm uma estrutura padrão e comum. Agora só precisava encontrar quais eram estas estruturas.
Por sorte, conheci o trabalho do Amilton, que é professor e a anos é especialista na área de monografia. Depois de pesquisar muito, ele decifrou a estrutura padrão dos melhores trabalhos científicos e colocou tudo em um treinamento prático.
No começo, não acreditei que isso me salvaria, pois o primeiro TCC foi muito complicado, e no segundo TCC, eu tinha menos tempo que antes! Mas arrisquei e segui o método nele.
Nos primeiros dias, descobri qual seria a estrutura exata do meu futuro TCC. Com as dicas e exemplo do livro, consegui escrever meus primeiros parágrafos rapidamente. No começo, demorei um pouco para “pegar a manha”, mas com o tempo tudo foi ficando meio que automático.
Depois da lambança do primeiro do TCC, consegui terminar o segundo em um tempo que eu achei que seria impossível. Para você ter uma ideia, gastei menos de 20% do tempo no TCC da Pós (especialização) do que eu gastei no TCC da graduação (Editado: Após a correção do professor, a nota foi 10. Fiquei muito feliz). Uma nova vida como estudante. Não achei que conseguiria escrever textos científicos complexos tão facilmente e que teria um certo prazer ao ver as páginas se formando.
O objetivo deste artigo foi mostrar que é possível fazer o TCC seguindo uma técnica, sem precisar passar noites acordado, sob pressão, se distanciando dos amigos e familiares, e principalmente sem precisar pagar alguém para fazer seu TCC e correr o risco de ser expulso da faculdade.
Graças ao Amilton, milhares de alunos, assim como eu, tiraram um enorme peso das costas e conseguiram o benefício de fazer o TCC com tranquilidade, tirar nota máxima a acabar com o mito de que escrever artigo científico é um bicho de sete cabeças.
Aqueles que gastam mal o seu tempo são os primeiros a queixar-se da sua brevidade.
(Jean de La Bruyère)
Tudo é possível com técnica e treino. Uma dica legal para você escrever o TCC like a boss é conhecer o treinamento TCC sem Drama, do Amilton.
Cara, muito claro… em 2 dias a ficha caiu rsss. obrigado!
Ola,tudo bem? Gostei muito do seu sistema mas tenho medo de nao conseguir entender e fazer meu TCC.
Eu estou fazendo uma Pós Graduação e nunca fiz um TCC na minha vida,estou perdido.
meu TCC é revisao simples.